Hoje, da janela da sala,
vislumbro o poder da Mãe - Terra.
Que chora e ri por entre tons dourados,
se liberta em potência em raios trovejados
e pintando de côr aromáticas aguarelas,
embeleza com arte os caixilhos das janelas.
E abrindo em minha alma um sorriso ténue
meu corpo se expande de forma perene.
A vida se toca por entre águas e vento
e em meu corpo percebo Terra de chuva-alimento.
A gratidão se inspira por entre as mudanças
e ao cair das letras cai suavemente a noite...
o silêncio toma conta sobressaltando cada rasgo de luz ribombante.
Gaya se expressa hoje de forma suprema.
A paz toma conta numa aparente tempestade serena...
Luz Peixoto
21.09.2014