Hoje mesmo
Se a tristeza matasse
morria hoje mesmo!
Cavava a sepultura,
sem medo, com bravura,
sem credo, com loucura
se pensar ou vacilar..
Pensar confunde o espírito!
e em alturas de delírio
mais vale que esse martírio
não se deixe prolongar..
Deitava fora as amarras
que me ancoram esta vida
Deixava de lado as amargas
recordações e descargas
que me foram incutidas.
Se a tristeza matasse...
Vivia hoje mesmo!
Como nunca vivi antes!
Punha de lado os calmantes,
exercitava o meu corpo,
praticava a minha mente!
Não me deixava calar,
sofrer, doer, sufocar
e acabaria contente!
Se a tristeza matasse...
Morria hoje mesmo!
Vivia hoje mesmo!
Pediria hoje mesmo
Que me fizesses feliz
Que me dissesses na brisa
Que o vento só desliza
Porque o iman funciona
e me leva direita a ti!!
Hoje mesmo!!!
Se a tristeza matasse
morria hoje mesmo!
Cavava a sepultura,
sem medo, com bravura,
sem credo, com loucura
se pensar ou vacilar..
Pensar confunde o espírito!
e em alturas de delírio
mais vale que esse martírio
não se deixe prolongar..
Deitava fora as amarras
que me ancoram esta vida
Deixava de lado as amargas
recordações e descargas
que me foram incutidas.
Se a tristeza matasse...
Vivia hoje mesmo!
Como nunca vivi antes!
Punha de lado os calmantes,
exercitava o meu corpo,
praticava a minha mente!
Não me deixava calar,
sofrer, doer, sufocar
e acabaria contente!
Se a tristeza matasse...
Morria hoje mesmo!
Vivia hoje mesmo!
Pediria hoje mesmo
Que me fizesses feliz
Que me dissesses na brisa
Que o vento só desliza
Porque o iman funciona
e me leva direita a ti!!
Hoje mesmo!!!
16.08.2002
Poemas da adolescência
AMOR
É como o sol, quente e forte;
É como o mar, louco e imenso;
É sentir a dor devida a um corte
e recebela como a um beijo intenso.
Sente-se o sangue
Sente-se o tempo
Vive-se...
Aos outros
mostramos, nos olhos, o mundo
A nós,
o fundo de um poço sem fundo
Compreendem-se as estrelas,
a essência da vida.
E, as coisas, a mais mesquinha de todas elas
É por nós perfeitamente incompreendida
Ó vil e doce sensação
O mundo cai a teus pés
E por ti se ergue na escuridão
pois a luz que, mesmo apagada, irradias
Faz do Homem um livre prisioneiro do coração.
O Desconcerto Ecológico do Mundo
Vejo eu os rios e as terras
envenenados até ao âmago.
e vejo os homens de braços cruzados
lutando pela luta com pedras e cajados.
Vejo eu os montes e as serras
sem árvores nem florestas,
e vejo os homens nessas terras
pensando como bestas.
Vejo eu o verde virar cinzento
E vejo o homem dividido
Pensando no Terrestre suicídio
provocado pela sua falta de tento
Mas, não, o Homem é que sabe!
A moda "era" o verde, agora é o cinzento
(imagine-se!) E imagine a gente toda
A tossir e asfixiar nesta chuva de água loda
que traz a morte para perto
E corrija-me se não estou certo
Pois isto é do mundo o ecológico desconcerto
_________________________________________
A Gedeão
Poeta:
Eles não sabem que a vida
é o resultado dos sonhos
Eles não sabem sonhar!
O dia preenche-os:
acordar de madrugada,
subir a calçada,
chegar ao emprego,
ver lagrima de nêg'o
não poder fazer nada!
Sair à noitinha,
ir direitra à cozinha
alimentar os parentes,
e dizer que depois da janta
a quem cedo se levanta
" Vai para a cama
e não te esqueças de lavar os dentes!"
Não têm tempo para sonhar...
E tu, Alquimista, que sonhaste em sonho um poema,
continuarás no céu achando-o normal?
Ou irás compôr um outro tema
enquanto permaneces sentado nessa pedra filosofal?
Sorri, a vida não está perdida,
Não, enquanto houver gente que, como tu, sabe e sente
que é o sonho que comanda a vida.
AMOR
É como o sol, quente e forte;
É como o mar, louco e imenso;
É sentir a dor devida a um corte
e recebela como a um beijo intenso.
Sente-se o sangue
Sente-se o tempo
Vive-se...
Aos outros
mostramos, nos olhos, o mundo
A nós,
o fundo de um poço sem fundo
Compreendem-se as estrelas,
a essência da vida.
E, as coisas, a mais mesquinha de todas elas
É por nós perfeitamente incompreendida
Ó vil e doce sensação
O mundo cai a teus pés
E por ti se ergue na escuridão
pois a luz que, mesmo apagada, irradias
Faz do Homem um livre prisioneiro do coração.
.1996
________________________________________O Desconcerto Ecológico do Mundo
Vejo eu os rios e as terras
envenenados até ao âmago.
e vejo os homens de braços cruzados
lutando pela luta com pedras e cajados.
Vejo eu os montes e as serras
sem árvores nem florestas,
e vejo os homens nessas terras
pensando como bestas.
Vejo eu o verde virar cinzento
E vejo o homem dividido
Pensando no Terrestre suicídio
provocado pela sua falta de tento
Mas, não, o Homem é que sabe!
A moda "era" o verde, agora é o cinzento
(imagine-se!) E imagine a gente toda
A tossir e asfixiar nesta chuva de água loda
que traz a morte para perto
E corrija-me se não estou certo
Pois isto é do mundo o ecológico desconcerto
.1996
_________________________________________
A Gedeão
Poeta:
Eles não sabem que a vida
é o resultado dos sonhos
Eles não sabem sonhar!
O dia preenche-os:
acordar de madrugada,
subir a calçada,
chegar ao emprego,
ver lagrima de nêg'o
não poder fazer nada!
Sair à noitinha,
ir direitra à cozinha
alimentar os parentes,
e dizer que depois da janta
a quem cedo se levanta
" Vai para a cama
e não te esqueças de lavar os dentes!"
Não têm tempo para sonhar...
E tu, Alquimista, que sonhaste em sonho um poema,
continuarás no céu achando-o normal?
Ou irás compôr um outro tema
enquanto permaneces sentado nessa pedra filosofal?
Sorri, a vida não está perdida,
Não, enquanto houver gente que, como tu, sabe e sente
que é o sonho que comanda a vida.
.1996
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