escrever é o meu teatro mudo

escrever é o meu teatro mudo
escrever é o meu teatro mudo | 24.08.2002

domingo, 21 de setembro de 2014




Hoje, da janela da sala, 
vislumbro o poder da Mãe - Terra. 

Que chora e ri por entre tons dourados, 
se liberta em potência em raios trovejados 
e pintando de côr aromáticas aguarelas, 
embeleza com arte os caixilhos das janelas. 
E abrindo em minha alma um sorriso ténue 
meu corpo se expande de forma perene. 
A vida se toca por entre águas e vento 
e em meu corpo percebo Terra de chuva-alimento. 

A gratidão se inspira por entre as mudanças 
e ao cair das letras cai suavemente a noite... 
o silêncio toma conta sobressaltando cada rasgo de luz ribombante. 

Gaya se expressa hoje de forma suprema. 
A paz toma conta numa aparente tempestade serena...


Luz Peixoto 
21.09.2014