escrever é o meu teatro mudo

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escrever é o meu teatro mudo | 24.08.2002

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Livre Arbítrio

Não é por amor carnal que me faço mulher. Não é por encontros, desencontros e ilusões que choro e rio e vacilo. Não é por sentir esta coisa gostosa que consome ou por acreditar piamente que mereço ser expontâneamente feliz. Sinto cada vez mais a presença em mim própria; a independência de estados alterados de consciência provenientes das endorfinas produzidas de cada vez que sinto o teu sorriso. Quero amar o amor que sinto, de forma livre e despreconceituada.
Não tenho lugar em mim para ter lugar para alguém... Cada um que ocupe o seu lugar e siga o seu caminho como duas trepadeiras que se entrelaçam entre si porque assim o querem.
Estou em vertiginoso crescimento rumo ao além. Sinto a minha força feminina em movimento ascendente. Ciente de mim e do amor que possuo, e que não quero entregar. Quero ir doando, há medida que sinto. Há medida que vejo conseguir dar escoamento ao excesso de stock. Sim, quero continuar a dar umas trincas e uns carinhos. Quero sentir que alguém retribui essa doçura. Mas livre de apego para não criar doença. Livre de ciúme para não gerar desequilíbrio. Gerar a auto suficiência, para poder dar o melhor de mim e não esperar nada em troca, genuinamente, sem que isso cause amargo de boca.
Quero encontrar-me e nesse encontro encontrar alguém que aceite o respeito mútuo. Que viva a sua vida sem medos e me deixe viver a vida sem limitar. Respeito e tolerância não podem ser só palavras de slogan. Dá para aplicar à vida!
Serei feliz sozinha, acompanhada de alguém que acredite e se relacione comigo no livre arbítrio....

14.11.2011

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