quinta-feira, 31 de março de 2016
domingo, 13 de dezembro de 2015
Outrora em fontes do real intenso
domingo, 21 de setembro de 2014
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
like the wind on autumn crosses the deepest valeys
so thoughts crosses mind
so movement balances body
so heart blossoms and laughs filling our spirit
Like Sun on summer warms the quiet earth
so smile shines with all subtle movements
and as a child... contemplation stays, steady
despite of the visible movement
because it has always inner peace
so become yoga, become you...
just aware...
that you are wise as a child
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Às vezes, olhamos os olhos do desconhecido...
e firmamente encontramos a sabedoria de nos rever-mos além.
Como um sussuro que acontece, quando o silêncio nos invade, e nos enaltece a presença.
Senta-te cá dentro,... de ti mesmo....
O teu olhar deita-se sobre as formas que ocupas...
A tua sombra, sobre os rios que vestes...
A tua lembrança, sobre os frutos que colhes...
A tua vida...
Abre-se à expontaneidade de ser quem és!
Apenas porque estás em TI!
Luz Peixoto
Às vezes, olhamos os olhos do desconhecido...
e firmamente encontramos a sabedoria de nos revermos além.
Como um sussuro que acontece, quando o silêncio nos invade, e nos enaltece a presença.
Senta-te cá dentro,... de ti mesmo....
O teu olhar deita-se sobre as formas que ocupas...
A tua sombra, sobre os rios que vestes...
A tua lembrança, sobre os frutos que colhes...
A tua vida...
Abre-se à expontaneidade de ser quem és!
Apenas porque estás em TI!
Luz Peixoto
quarta-feira, 29 de maio de 2013
via amigos mais próximos!
Aprender a abrir o coração,
sem medo que lá dentro, ele se magoe.
Olhar de frente para aquele que nos faz tremer as pernas,
que nos faz humedecer o sexo,
que nos faz ficar acordado à noite às voltas na cama sem saber porquê e dizer-lhe:
"AMO TE!
...e a razão porque te amo...
está escondida para lá das profundezas do meu ser.
Para lá do que o meu saber me permite encontrar como explicação!
É algo que acontece!
e que me refresca todas a ideias e quebra
todos os meus preconceitos!"
Fartos de aprendizagem sobre como nos protegermos,
para nossa segurança, aprendemos a desligar-nos da espontaneidade de criança,
de amar o passarinho, de olhar o carreiro das formigas,
de ver o sol e a lua ao mesmo o tempo, os dois no céu... e acharmos isso magnífico!
Perdemos a espontaneidade,
perdemos os impulsos taquicárdicos do coração,
que ninguém nos satisfaz e mais vale andar de flirt em flirt sem compromisso.
Mas até no flirt deve haver compromisso!
E quando olhamos para uma pessoa,
que mexe as nossas entranhas de maneira diferente...
saber conscientemente olhar para isso e desfazer os véus e bloqueios,
crenças e premissas que até então achamos servirem como descrição do nosso ser,
Porque aí...
a lua e o sol estão presentes até de noite!
e o coração...
...esse pode sair-nos pela boca se assim o deixarmos
e correr feliz pelos prados imaginários
que conseguimos materializar na mais movimentada avenida.
Está MESMO na hora de nos apaixonarmos...
Porque todos sabemos que a paixão move o mundo...
sábado, 25 de agosto de 2012
passo a passo,
naquele instante uma verdade reside
Agarro me então a cada presente.
Perpetuando-o assim no tempo
para lá das infinitas probabilidades e expectativas criadas.
...no segredo de sermos cada um,
em nós,
constantemente,
no presente.
Amor infinito!
terça-feira, 17 de abril de 2012
abre as portas da verdade
sente na tua incapacidade
do medo da saudade
A vontade!
Muda! Pede ajuda!
Àqueles que te guiam e seguem
que te escutam e te fazem ouvir
sente em cada pedaço do teu corpo espinhoso
frágil, ruidoso
um abraço aromático de pétalas brancas e amarelas
que transmutem a mente e a façam repousar nelas
recobre de ouro em forma de luz o teu coração
senta-te nele! pede perdão
vê o que te provoca essa angústia e sente gratidão!
processos sincrónicos de tons polifónicos
que, atónitos, nos mostram que aprendizagem não tem fim
e que à pergunta sobre o saber, nunca poderemos responder "sim"
porque a mudança é perpétua
em forma de flor que afina a comunicação
dia após dia
transformando em harmonia
a perene mudança a acontecer
no agora, a toda a hora
fazendo te crescer
e, na tua integridade
vendo-te.... SER
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Cansada.
um gesto
Corpo-espelho
que espelha a alma
aconselha a calma!...
De encontrar resistência
à obediência
e, na ausência,
encontro escondido,
irado, sentido,
de mim, em mim,
de mim, para mim.
E os outros?
Tudo é feito em vão!
Amor sem compreensão
Amor, sem tesão
Ardor, sem paixão
Rubor, sem emoção
Amar pela ocasião
Só porque se está bem!... Não?!
Um corpo despido,
Uma alma perfeita
aberta, desfeita.
Choras?
Cura perfeita!
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Livre Arbítrio
Não tenho lugar em mim para ter lugar para alguém... Cada um que ocupe o seu lugar e siga o seu caminho como duas trepadeiras que se entrelaçam entre si porque assim o querem.
Estou em vertiginoso crescimento rumo ao além. Sinto a minha força feminina em movimento ascendente. Ciente de mim e do amor que possuo, e que não quero entregar. Quero ir doando, há medida que sinto. Há medida que vejo conseguir dar escoamento ao excesso de stock. Sim, quero continuar a dar umas trincas e uns carinhos. Quero sentir que alguém retribui essa doçura. Mas livre de apego para não criar doença. Livre de ciúme para não gerar desequilíbrio. Gerar a auto suficiência, para poder dar o melhor de mim e não esperar nada em troca, genuinamente, sem que isso cause amargo de boca.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Gratidão
Agradeço ao Universo os percalços,
os socalcos que tive que escalar,
os caminhos turtuosos que tive que seguir.
Da certeza que a vida acontece porque sim
tive o alento para ver crescer em mim
a verdade daquilo que acredito,
e sinto,
como real
No presente,
as lagrimas que antes eram cinzentas
hoje guardam em si arco-íris coloridos;
e caem pelo meu rosto
enquanto a felicidade sobe
e invade o meu corpo
deixando em mim
a sensação de
divinamente,
no fluxo contínuo de acontecimentos cósmicos,
a razão irracional das coisas
levar à mudança inteligente
do fluxo contínuo,
não menos importante
mas, menos abrangente,
que é a nossa vida.
A gratidão invade-me, toma conta...
A felicidade invade-me, toma conta...
A sensação cresce
Está profunda, bem lá dentro
e profundamente à flor da pele!
Os meus poros regojizam-se
o meu sorriso enaltece-se
O meu corpo RES PI-RAA
aaaahhhh
- Essa pérola preciosa guardada
nas profundezas
e inalcançada, por opção,
pelos mais incríveis
seres,
...humanos -
invade-me
e toma conta!
Sou grata!
Sou um espelho!
da magia presente
no fluxo corrente
da matéria etérea
que nos dá forma
Sou grata!
A ti Universo
por unires o teu verso
na fluidez da minha vida!
E essa gratidão permanecerá
constante,
num tempo inexistente
que se prolonga pelo infinito
e que me guiará pelas estrelas
nas mais diversas facetas
que a minha matéria divina encontrar
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
TU!
Ás vezes... quando penso em ti, imagino um sofá quente, confortável e branco, onde me posso deitar e passar momentos bem aconchegantes e divertidos da minha vida.
Podia ser vermelho da cor da paixão, amarelo da cor do desespero ou verde da cor da esperança... mas é branco! luz! e nele comporta todas as cores do espectro visível na proporção exata!
Sento me nele e as viagens são infindáveis! e a paz acaba por tomar sempre conta de mim!
Das-me colo de vez em quando? não quero estar aí sempre sentada porque esse sofá é também um cavalo alado que de vez em quando precisa voar e visitar todas as estrelas... mas volta e meia... gostava também de voar nas tuas asas e conhecer o teu mundo...
gosto de ti como és! *
23.09.2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
que teimava em escurecer
sempre que um bafo de Oxigénio
se lembrava de instalar.
Tentativas vãs de ignorar a tempestade,
fizeram com que ondas de prazer
se transformassem, num eclipse,
em marés de solidão.
e a Lua
no mesmo enquadramento de céu.
E nele ainda, o mar e a areia
e os passadiços de madeira
que nos levam e nos trazem
e nos devolvem uma e outra vez
ao pensamento ilusório do real.
O cheiro a maresia
encontra nas glândulas olfactivas
o sabor salgado viciante
dos encontros persistentes, intermitentes
incoerentes e contundentes
da força de atração dos elementos:
Água e Terra - mar e Areia
emaranham-se e libertam-se
na perfeita indecisão do agora
Avançando e recuando
soltando e recolhendo
que é e muda, e é e muda
e é e muda, a cada encontro.
Revejo na fusão acidentada destes dois,
a complexidade da vida;
a inconstância constante da forma disforme
que, em constante mutação
acaba por encontrar o seu lugar
na dissolução de si própria.
Avançando e recuando, redigindo e corrigindo
frase após frase, parágrafo após parágrafo
capítulo após capítulo...
Escrevem se volumes de indecisões,
fecham-se livros com lacre e outros são deixados em aberto.
A caneta imaginária que os escreve não perde a tinta!
Perde o rumo algumas vezes...
e sarrabisca
e escreve linhas tortas, e perfeitas
e funde se na matéria papel que a agarra... por vezes...
outras vezes, as palavras-acções optam por não aderir,
não deixam rasto...
mas deixam o espaço em vazio.
A vida vive-se na rebentação da caneta
e a espuma que liberta é o fogo de artifício, as faíscas,
que não queimam! mas enchem cada pedaço de areia
com matéria impermeável à vista
mas infiltrável ao toque.
Por isso, o ouro se deixa oxidar....
E a vida... se deixa... (renascer?)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Mergulho nos teus olhos espelho dos meus e sorrio bem lá para dentro. Encontro lá uma lagoa rica e luminosa de tons terra e verde água, onde o meu coração se reconhece. És da minha natureza e lá me insiro como peixe dentro dela. Chapino nos raios da tua iris e deixo-me atrair pelo buraco negro dessa pupila sem fundo, que me suga num vórtice desenfreado de energia e me faz sentir um turbilhão de coisas que se manifestam no absoluto. Ao ver-te, revejo-me. Ao mergulhar o meu sorriso dentro de ti encontro nas profundezas o teu sorriso - Quente e disfarçado., típico do pirata que veleja nesses olhos...
Encontro-te; e plena de traquinices dispo-te os trajes piratas.... espada, lenço, pala... agora vês já com os dois olhos e por baixo desse Tu existe um outro mais profundo, mais reservado, que se mostra a mim com uma clareza que não quer ter enquanto tenta vestir novamente a sua bandeira de saqueador de corações.
É escusado. Em mim, essa lagoa é transparente... e dá-me tempo para sentir nela o rei que me faz sentir rainha. E o principe, que com o seu cavalo faz de mim princesa no seu castelo andante.
É simples amar-te! Porque és real! Não há mentira! E, consequência disso - falha a ilusão! Tudo é universo em acção.
És tu e eu, mergulhados um no outro, pelo portal mágico do olhar!
23.09.2011
domingo, 11 de setembro de 2011
Às vezes, quando anoitece, as sombras escuras afagam-me os cabelos. Sinto o carinho dos seus gestos como se a sua mão fosse permanentemente minha e eu pudesse sem medo encontrar-me no seu corpo. A solidão do desencontro encontra fuga nos gemidos da noite, na verdade oculta em mim... Prazeirosamente passeio, pavoneada, crescente. Encontro balanço na atracção-repulsão das partículas moleculares da socialização. Um sorriso- engana o mundo nas suas mil formas! Tranquilamente, vagueando, elogia o corpo com a direcção do vale-tudo: à noite, tudo é possível, se o objectivo é ser contente. Alucinadamente, ingerindo a química perfeita no momento para a matéria cerebral, ocorre a mudança. Somos já filmes diferentes que se reunem e unem para celebrar; ao contrario dos desunidos filmes diurnos onde vale-tudo para ser gente.
A solidão e as sombras afagam me os cabelos. A repulsão atrai-me o silêncio. E, silenciada, inícío a fala que sabe a inferno e cheira a paraíso.
Encontrar-me-ei na solidão... e isso é tudo o que basta!
11.11.2011
sábado, 10 de setembro de 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
manhã portuense
era noite
e nos escombros do dia
a cidade vivia
isolada.
Sentada
na ausencia dos sentidos
povoada por ecos dos sons repetidos.
Estridentes e ausentes
flamejantes, contundentes,
buzinando no maralhal de gente
encontrada assim de repente
sem rumo aparente,
mas ordeiramente
seguindo a mecânica
já estipulada
do agir inconsequente.
. sigo para casa
no fluxo impessoal e intransmissível
de emoções presentes.
levo comigo toda a cidade;
segue a meu lado, sem saber
está maquinalmente encostada a mim
segue no metro, no passeio
nas quelhas e vielas
por onde passo, com meu cansaço
nos passos ritmados
de todos os viventes
que, sobre vivência
apenas se identificam
como sobreviventes....
Ritmicamente, entra-se e sai-se
dos carros, dos transportes,
das lojas,
da porta da porta da porta que abre a porta
e que se fecha no nosso pequeno mundo
invísível à cidade
e visível a nós próprios.
Descalços em casa sentimos.
Na planta dos pés,
no cansaço das palpebras que teimam em fechar
um copo de vinho e um charrinho
fazem-nos relaxar...
é tarde mas a frenética das coisas
tira-nos a vontade de dormir...
apetece dançar, sair.
Mais um bafo de esquecimento
e estamos prontos para encarar a cidade
que sem dormir vive agora festiva.
Chove. Mas a inércia de há pouco
desapareceu por inteiro
e mesmo sem dinheiro
com espirito aventureiro
prioriza-se o relaxar.
Vamos dançar!
O dia acaba quando a noite começa.
As pessoas já se cruzam
conversam, encontram-se.
Nos mesmos sitios
onde passaram há pouco irreconhecídas
mudas, estremecidas.
Tudo mudou.
No mesmo sítio da mesma cidade,
com as mesmas pessoas que já são outras
pois estas foram a casa buscar a alma!
Loucura, aventura, perdição
fazem da noite férias de verão
para onde quer que vocês vão-
tropegos e cambaleantes
depois de mais mil bafos de esquecimento
está na hora do regresso.
A casa parece agora o melhor ingresso.
Amanhece... o cheiro a pão quente
ainda nos desvia do descanso.
saciados
vemos o chão molhado como um convite ao leito
a chave no bolso, o cansaço nos olhos
o sorriso embriagado nos lábios
. A manhã parece de luz.
Os prédios e as casas
e o reflexo da chuva dentro da lua.
Deparamo-nos com a estonteante beleza de uma cidade
que desperta, sem sequer ter adormecido.
Caímos redondos. Pés de fora, roupa fumada, na cama lavada
no pása nada!
Num milésimo infinitamente pequeno de costume
é já hora de acordar
Ponho me a andar
e a manhã que tinha acabadode chegar
começa novamente a pesar
sigo para a vida, sobrevivida.
Já não vou sorrir ou falar
porque é hora de trabalhar
e o ciclo repetese e repete-se e repete-se...
sem cessar....
2.09.2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Medo
Estou entalada!
a espada, a parede..
o trapézio, sem rede...
Confusas, mentes indecentes,
descontentes...
Querendo o não querer
Não sentindo o sentir.
Olhando na tenebrosa escuridão
sem ver sequer uma ilusão.
Expectante... adormeço,
nos sentidos que a vida
deu a si mesma.
O medo, interessa,
para a dose certa de tudo.
...para a dose séria...
Sinto um nó!
na parte de dentro de mim,
que exterioriza
em poucos sonidos
a verdade adjacente à loucura...
E essa, constantemente
se apresenta constante
e faz-me cair vezes sem conta
no desígnio da incerteza.
Sinto um calafrio!
É mais uma vez
a morte anunciada do nada!
Que teima em bater à porta da razão
e, sem razão condiciona o próximo passo.
Perco tempo, perco o espaço.
Livre sem liberdade, surge o embaraço.
E sem notar, deixo fugir o teu abraço.
31.08.2001
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Trabalhando apenas
O ventre que alimenta
dois seres
e que ilumina o sentido de ser
Tenho a visualização de um beijo
Bem presente no que eu desejo
Que culmina no sentido
irreal e ilusório
Do tempo semeado
para que não haja colheita.
Doce maleita...
A fuga Perfeita...
Para a união do ser
Que fazer??
Tudo é vago numa ilusão.
O real, é pecado original
acontecendo
intemporal
Onde o tédio se desmorona
e a verdade constante
torna tudo interessante.
Sendo TU,
Que mais há a ser??
30.07.2011
Um sorriso desconcertante..
És Ouro! – Tens prata no olhar
e coração de diamante
És desejo! – sobre a forma de meu corpo
sinto nele, encontro-me
És homem! – que me guia, me deseja
me acarinha e me encontra
És verdade! – dentro de mim!
do coração,
da palma da mão...
da cabeça controlada
e da alma emancipada
que vive dentro de mim...
És assim...
30.07.2011