escrever é o meu teatro mudo

escrever é o meu teatro mudo
escrever é o meu teatro mudo | 24.08.2002

quarta-feira, 8 de junho de 2011


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A chuva cai lá fora
e faz-me lembrar o sol que derrama
quando senti que estavas longe.

És a vela acesa no meu coração
e o teu pavio infinito
não deixa que o calor se afaste de mim.

Apesar do frio que me cerca
É a lembrança do teu corpo
Quente e aconchegante
Que me acompanha
E me instiga
E não me deixa desistir.

A lembrança dos teus lábios
o sentir das tuas mãos e
da aspereza da tua barba
ao acariciar o meu corpo
fazem com que nada faça sentido
Se o caminho é não te ter

Sinto que nada nos pode separar
porque a certeza de te amar é tão grande
como o tamanho das estrelas
que os teus olhos negros e anestesiantes
possuem na expressão.

És a razão pela qual ao Inverno se segue a Primavera
e pela qual a chuva volta ao ribeiro
E a razão pela qual o mundo continua a ser belo...
Porque em todo o lado
Para onde eu olho
Vejo a tua imagem
E sinto o teu calor
como se estivesses sempre
Dentro de mim...

.2004

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